Red, White & Royal Blue; Casey McQuiston
Olá a todos, a desaparecida voltou! Passado alguns meses volto com mais uma review de um livro. Este demorou bastante mas já vos falo melhor dele. Acreditem ou não, era um dos mais esperados - por mim - e tinha imenso medo de me desiludir.
![](https://static.wixstatic.com/media/bc352b_74e1d4cbb2064e4ea3daf362a3f4cce5~mv2.jpeg/v1/fill/w_980,h_1307,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/bc352b_74e1d4cbb2064e4ea3daf362a3f4cce5~mv2.jpeg)
A minha experiência com este livro foi dividida em duas partes: a boa e a má. Contudo, se tiver que reduzir e fazer uma avaliação da experiência, diria que 80% foi boa.
O meu erro foi ler este livro juntamente com outro, ambos em inglês. Inicialmente não foi fácil devido à linguagem deste livro ser bem mais complexa do que o inglês a que estou habituada (se não estiverem habituados a ler em inglês, talvez vos recomende lerem a tradução). Contudo, a partir do momento em que larguei o outro livro e me dediquei apenas a este, simplesmente fluiu e foi um dos livros mais lindos que li este ano.
Comecei a ler este livro no final do mês de Junho por causa de ser o mês da representação para a comunidade LGBT e acho que não faria mais sentido sendo que a história nos fala de um romance entre a casa branca e o palácio de Inglaterra. Com este livro conhecemos o Alex (filho da presidente dos EUA) e o Henry (neto da rainha de Inglaterra) que, primeiramente, partilham de um ódio mútuo. Com o desenvolver da história percebemos que o ódio é tudo menos o ódio - caso contrário este livro não poderia ser um enemys to lovers. Mas tenho que admitir que o que me apegou a esta história não foi apenas o romance entre eles porque apesar da história de amor deles ser muito linda, também se desenvolvem outros tópicos importantes neste livro (como por exemplo toda a questão do Alex tentar descobrir se é bissexual ou não) e acho que foi isso que me agarrou.
Sinopse
O que pode acontecer quando o filho da presidente dos Estados Unidos da América se apaixona pelo príncipe de Inglaterra?
Quando a sua mãe é eleita presidente dos Estados Unidos, Alex Claremont-Diaz torna-se o novo menino bonito dos media. Lindo, carismático e com personalidade forte, Alex tem tudo para seguir os passos dos pais e ter uma carreira política extraordinária, como tanto quer. Mas quando a sua família é convidada para o casamento real de Philip, príncipe de Inglaterra, Alex confronta-se com o seu primeiro desafio diplomático: lidar com Henry, o irmão mais novo de Philip, o príncipe mais adorado do mundo, com quem é constantemente comparado - e que ele não suporta.
Mas o encontro entre Alex e Henry corre pior do que se poderia prever, e, no dia seguinte, todos os jornais do mundo têm imagens dos dois caídos em cima do bolo real, passando a ideia de uma briga entre eles. Para evitar um desastre diplomático, Alex e Henry passam um fim de semana juntos e fingem ser os melhores amigos. Mas o que parecia ser apenas mais uma obrigação rapidamente evolui para algo que nenhum dos dois poderia imaginar - e que não tem nenhuma hipótese de dar certo. Ou tem?
Estarão Alex e Henry preparados para enfrentar o impacto que a sua relação pode ter no cenário mundial? Poderá o verdadeiro amor mudar as regras do jogo?
Opinião e avaliação
Inicialmente e como vos disse ainda há pouco, pensava que não ia gostar do livro e, consequentemente, que ia ser mais um para as desilusões literárias de 2022. Pensei, inclusive, em abandonar a leitura. Contudo, digo-vos para não desistirem dele devido a toda a sua linguagem específica, porque no final vale mesmo a pena! Na minha opinião, acho que se o lerem acompanhado de mais algum pode afetar a vossa experiência e é por isso que vos recomendo a lerem-no sozinho e na linguagem que mais vos fizer sentir confortáveis.
Acabei por lhe atribuir as quatro estrelas, no goodreads, o que também é bastante bom porque é sinal que recomendá-lo-ia, facilmente, a alguém que estivesse à procura de um romance com representatividade LGBT. No entanto acho que para o livro ter, de facto, as cinco estrelas talvez tivéssemos que jogar com uma linguagem não tão "dura" e abrandar um pouco a nível político porque, no final do dia, devia ser um romance.
Por fim, se a leitura não for a vossa área e preferirem adaptações para filmes e séries, tenho boas noticias para vocês: se tudo correr como esperado, em 2023 teremos a adaptação de Red, White & Royal Blue para filme!
Podem acompanhar mais de perto as minhas leituras no goodreads.
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